sexta-feira, 30 de abril de 2010

GREVES, NA ACTUALIDADE, COMO JOGOS POLÍTICOS PARA DENEGRIR O GOVERNO, COM OS DE SEMPRE!


TEXTO PUBLICADO EM 30 DE ABRIL DE 2010 NO JORNAL "O PRIMEIRO DE JANEIRO", PÁGINA 2.


GREVES, NA ACTUALIDADE, COMO JOGOS POLÍTICOS PARA DENEGRIR O GOVERNO, COM OS DE SEMPRE!


Estão ai mais algumas greves (dos Transportes, dos Correios…), que apenas de greve tem a picardia feita por alguns elementos da CGTP que estão há anos colocados nas direcções dos sindicatos e que simultaneamente estão ao serviço do PCP, o qual (partido) os ajuda a manter nesses mesmos lugares, sejam eles obedientes para com as directivas do partido. Estando ainda esses mesmos há anos a ganhar dinheiro pagos a 100% pelos respectivos serviços públicos para estarem nos sindicatos a defender unicamente a sua (deles) pele e a colocação por tempo indeterminado nos respectivos sindicatos, através dos pagamentos dos impostos de todos os que já trabalham ou que ainda estão efectivamente no activo a descontar todos os meses.Porquê mais greves? Será porque já têm os salários em atraso há bastantes meses? Ou será porque têm os ordenados garantidos a partir do dia 20 de cada mês? Será porque o patrão (Estado) não fecha a fábrica nem vai à falência?Ou será porque o emprego é vitalício, e onde não há despedimentos e também ninguém se despede de empregos do Estado? Será porque no emprego do Estado não há ordenados em atraso? Será porque têm uma protecção na saúde para a qual pagam um valor simbólico de 1%? Será porque têm reformas a 80 e 100%? Será porque têm progressões garantidas nas suas carreiras profissionais?Pois é, meus amigos, quem tem razões para fazer greve e protestar é o sector privado, mas não pode fazer porque não tem as costas quentes como todos vós que trabalhais para o patrão Estado.No sector privado, há empresas que não têm actualizações de ordenados há vários anos e aguentam para garantir o posto de trabalho, deles, dos seus camaradas e restantes companheiros, mas ai não aparecem os sindicatos nem as centrais sindicais. Os sindicatos só apadrinham quem tem emprego para a vida e têm como principais clientes os que trabalham no patrão Estado (Função Pública). Apenas aparecem (os sindicatos) onde a situação justifica por imperativos de mobilização publicitária e em horas de abertura de telejornais.Mal vai o sindicato que não sabe preservar o seu património histórico-cultural gerado na base da honestidade e manter viva a memória de um passado com bastante valor. Onde se defendia a igualdade, a fraternidade, a liberdade, etc. de forma sincera e responsável.Sempre entendi que fazer política em democracia ou estar em cargo público é trabalhar com rigor, empenho, determinação, sinceridade e honestidade para ajudar todas as pessoas a resolver os seus problemas e proporcionar mais saúde, felicidade e bem-estar para todos. Por tudo isto é que eu trabalho todos os dias pelo Bonfim, pelo Porto e por Portugal! Sindicalismo, sempre! Mas de forma honesta que defenda a igualdade, a fraternidade e a liberdade para todos de forma sincera e responsável!



Mário Sousa - Bonfim, Porto, Portugal



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