quinta-feira, 23 de julho de 2009

Professores: avaliação é uma questão central e nacional!

Texto Publicado em 23 de Julho de 2009 no Jornal "O Primeiro de Janeiro", Página n.º 2
A avaliação de professores é essencial para o sucesso económico do país, mas é também crucial para qualificar o sistema de ensino em Portugal, valorizando a condição social dos docentes, o seu estatuto e garantir a igualdade de oportunidades para todos.

Todos nós gostamos de tranquilidade, mas a tranquilidade tinha um preço -o abandono escolar que custou 500 mil alunos numa só década.

Dentro da nova avaliação séria no ensino á que relembrar o Memorando de Entendimento que os sindicatos rasgaram sem pudor e sem quaisquer explicação, pondo em causa, com essa atitude, a sua credibilidade, para depois referir que “todos os métodos de avaliação são falíveis e passíveis de serem aperfeiçoados pelo procedimento de tentativa-erro-tentativa”. Afirmando ainda que “porque o pior mesmo é não haver avaliação”.

Quanto à posição conhecida por parte do Executivo, José Sócrates disse recordando a disponibilidade para o diálogo sério e construtivo para a solução dos problemas detectados que a equipa do Ministério da Educação tem evidenciado. Afirmando ainda que “os problemas foram diagnosticados e avançadas respostas para eles, fazendose, inclusivamente, alterações e rectificações na aplicação do modelo de avaliação”.

Na sala da sede nacional do PS onde costuma reunir a Comissão Política, perante mais de centena e meia de professores vindos de todos os distritos do país, José Sócrates criticou a atitude “intransigente” dos sindicatos, lamentando que estes estejam “demasiado preocupados com politiquice”. Dizendo ainda que “um Governo que vai a negociações a pensar que tem de resolver os problemas antes das eleições já perdeu”, declarou José Sócrates, para quem não há razões para recuar “na determinação de avançar com a avaliação de professores”.

Nesta matéria (avaliação de professores) a tranquilidade dos portugueses passa essencialmente por saber que o Governo que elegeu não está a ser e nem será refém de quaisquer corporação, mesmo em vésperas de várias eleições para o país.
Mário de Sousa - Bonfim, Porto

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