Publicado em 10 de Abril de 2009 no Jornal "O Primeiro de Janeiro", Página n.º 3.
Hoje está bem presente na cabeça dos portugueses a lembrança de quais os governos e governantes, com maioria absoluta, que foram capazes e tiveram a coragem, empenho e determinação para fazer as reformas sociais para o bem e a favor do povo português, principalmente para ajudar e apoiar os mais desfavorecidos.
Actualmente os que são mais críticos ao Governo do nosso Primeiro-Ministro, José Sócrates (com pouco mais de 4 anos de governação), são aqueles que quando estiveram recentemente na governação do País não foram capazes de fazer o que prometeram, como, por exemplo: as reformas sociais, tendo hoje o grande descaramento de brincarem com coisas sérias, como é o facto do computador Magalhães, etc.. Sendo esses mesmos hoje conhecidos pelos Portugueses por se tramarem e tangarem uns aos outros dentro do PSD e ainda por tramarem e tangarem o País e os Portugueses quando passaram pela governação de Portugal, nos 10 anos de governo de Cavaco Silva, 8 dos quais em maioria absoluta, com mais 3 anos de Durão Barroso e uns meses de Santana Lopes. Estou a falar de Manuela Ferreira Leite, Morais Sarmento, Cavaco Silva, Durão Barroso, Santana Lopes e companhia.
Em tempos passados os governantes, anteriormente já mencionados, tramaram-nos com a tanga das tangas e com o marketing, publicidade e propaganda política enganosa de que os outros (dr. Fernando Gomes e o eng.º António Guterres) fugiram ás responsabilidades, quer fosse da cidade do Porto ou do governo da Nação Portuguesa.
O Povo Português têm memória e ainda não esqueceu as governações desastrosas dos três últimos governos do PSD/CDS-PP aos quais os já citados membros do PSD (Manuela Ferreira Leite, Morais Sarmento, Cavaco Silva, Durão Barroso, Santana Lopes e companhia) e ainda os do CDS-PP (Paulo Portas, Bagão Félix, Nobre Guedes e companhia) estiveram ligados e com bastantes responsabilidades políticas que culminou com a trama feita pelo dr. Durão Barroso e outros ao seu próprio eleitorado, quando ao fim de três anos de governação fugiu ao compromisso assumido para ir chefiar a Comissão Europeia, e ainda quando roeu a corda ao dr. António Vitorino, do PS, depois de lhe ter dado a sua total confiança e apoio para tão nobre cargo europeu.
É de relembrar que este cargo de presidente da Comissão Europeia tem a duração legislativa de cinco anos e é cinco vezes mais rentável, monetariamente falando, do que ser Primeiro-Ministro de Portugal. Afinal quem é que fugiu e abandonou as responsabilidades assumidas para com o seu eleitorado e os portugueses e só viu os interesses pessoais? E se anteriormente eram contra as políticas de governos socialistas, porque é que quando chegaram ao poder não fizeram as reformas de acordo com o que disseram anteriormente e apenas só trocaram o nome das coisas, como, por exemplo: o rendimento mínimo garantido passou a chamar-se rendimento social de inserção, onde fica a coerência das coisas?
Eu, pessoalmente nunca fui com as tangas dos tangas e sempre soube caminhar na vida pela minha cabeça e sei que os portugueses também assim serão certamente e sempre souberam ver e distinguir de que lado estava ou estavam as verdades, como também cedo eu soube ver quem é que efectivamente nos mergulhou num pântano de tanga e tangas. E não vai ser agora ou nos próximos actos eleitorais, durante o ano de 2009, que eu irei querer regressar ao passado e ao derrotados que criaram o pântano de tanga e de tangas de que ainda hoje estamos a pagar a elevada factura.
Mário de Sousa - Bonfim, Porto
mario.sousa@europe.com
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