quarta-feira, 2 de junho de 2010

CONTINUAR COM O INVESTIMENTO PÚBLICO PARA COMBATER A CRISE ECONÓMICA-FINANCEIRA INTERNACIONAL


TEXTO PUBLICADO EM 2 DE JUNHO DE 2010 NO JORNAL "O PRIMEIRO DE JANEIRO", PÁGINA 2.

PONTO DE VISTA

CONTINUAR COM O INVESTIMENTO PÚBLICO PARA COMBATER A CRISE ECONÓMICA-FINANCEIRA INTERNACIONAL

O nosso Primeiro-Ministro diz, e bem, “Portugal precisa de mais investimento público”, considerando que “todos” os que se opõem a uma maior intervenção do Estado na economia no actual momento de crise “estão a cometer um erro”. Por isso, frisou, o Governo vai avançar com a construção do IP8, entre Sines e Beja.
José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa falava no dia 31 de Janeiro, em Ferreira do Alentejo, na cerimónia de assinatura do contrato da concessão rodoviária do Baixo Alentejo, um investimento que totaliza os 690 milhões de euros, no qual se destaca o IP8, que vai ser o eixo central da região entre Sines e Beja, reduzindo este percurso em 28 minutos.
Na ocasião, José Sócrates reafirmou que é necessário “mais investimento público para melhorar as condições da competitividade da economia, a qualidade de vida dos portugueses e garantir maior dinamismo económico e mais oportunidades de emprego”.
Segundo frisou o Primeiro-Ministro, “Portugal não pode, neste momento de grave crise económica internacional, que se abate também sobre o nosso país, cruzar os braços e ficar à espera que a crise passe”.
Perante esta conjuntura, José Sócrates sustentou que “este é justamente o momento para fazer mais investimento público”, defendendo, e bem, que todos os governos têm o “dever” de investir para reduzir o impacto da actual crise, uma “daquelas que se vive uma vez na vida” e “cujas consequências económicas são já de grande intensidade”.
Todos os governos, acrescentou, “apresentam novos planos de investimento, sabendo que isso tem despesa pública, mas que é um investimento no futuro desses países e fundamental para reduzir o impacto da crise”.
Por isso, salientou, o Governo, “contra ventos e marés” e “contra aqueles que se opõem ao investimento público e não têm razão”, vai construir o IP8, entre Sines e Beja.
Triângulo estratégico
Esta auto-estrada, considerou José Sócrates, é “essencial” para o Alentejo e “decisiva” para “reforçar” e “melhorar” a ligação entre o interior e o litoral e vem “concluir” o “triângulo estratégico” do desenvolvimento do Alentejo, ao interligar o porto e o complexo industrial de Sines ao aeroporto e às cidades de Beja e Évora e aos equipamentos turísticos e agrícolas do Alqueva.
Por outro lado, salientou ainda o Primeiro-Ministro, a construção do IP8, “uma aspiração de há muitos anos”, é uma “razão de justiça com o Alentejo” e “em nome da economia do Alentejo e do interesse nacional” e que vai permitir também “reduzir a sinistralidade”.
Eu quero publicamente dar os meus parabéns ao nosso Governo por todas as medias aqui referidas anteriormente para implementação numa zona onde faziam, á já muito tempo bastante falta para dinamizar o Alentejo.
As palavras são muito importantes, mas acima das palavras está o sentido de responsabilidade do Estado em fazer obras como esta, o exemplo e só o trabalho é que nos dignifica. Porque também isto é uma mais riqueza que tem tradução económica activa e é condição tanto de qualificação do espaço habitado como da manutenção dos equilíbrios essenciais ao desenvolvimento harmónico dos diferentes territórios que compõem o todo do território nacional.
Eu sempre entendi que fazer política é trabalhar, com sinceridade e sentido de Estado, para ajudar a resolver todos os problemas das pessoas, das suas regiões e proporcionar mais saúde, felicidade e bem-estar para todos.
Continuarei, certamente, a trabalhar e a contribuir sempre com a minha humilde participação para que todos os prezados leitores do nosso estimado Jornal “O Primeiro de Janeiro” possam ficar a saber com verdade o que está a ser feito no nosso Amado País (PORTUGAL) e para bem de todos (Norte, Centro, Sul e Ilhas).


Mário de Sousa* - Bonfim, Porto, Portugal

*Consultor de Comunicação

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