segunda-feira, 7 de junho de 2010

APOIAR ESPECIALMENTE OS DESEMPREGADOS EM TEMPOS DE CRISE ECONÓMICA INTERNACIONAL

TEXTO PUBLICADO EM 7 DE JUNHO DE 2010 NO JORNAL "O PRIMEIRO DE JANEIRO", PÁGINA 2.
PONTO DE VISTA

APOIAR ESPECIALMENTE OS DESEMPREGADOS EM TEMPOS DE CRISE ECONÓMICA INTERNACIONAL

Estão a ser criados 400 novos gabinetes de apoio aos desempregados com o objectivo de acompanhar de forma personalizada os desempregados, apoiando-os na procura activa de emprego.
Localizados maioritariamente na região Norte, que passará a contar com 173 novas unidades, estes gabinetes de apoio aos desempregados, vão efectivamente ajudar e reforçar os 88 centros de emprego aí existentes. Serão igualmente abertos 118 na zona de Lisboa e Vale do Tejo, enquanto que a zona Centro receberá 60 unidades, o Alentejo recebe 34 e o Algarve terá 15 novos gabinetes de apoio.
De acordo com o Ministério da Solidariedade e Segurança Social, o Governo vai canalizar para o conjunto das iniciativas voltadas para a protecção do emprego cerca de 580 mil milhões de euros, verba que será aplicada numa campanha de apoio e de ajuda, entre outros, aos jovens, nomeadamente no acesso ao emprego, no encaminhamento para programas de qualificação e alargamento da protecção social aos desempregados de longa duração.
Todas estas estruturas projectadas e anunciadas pelo Ministério da Solidariedade e Segurança Social, visam, por um lado, disponibilizar um apoio mais directo aos desempregados, e, por outro, reforçar a intervenção dos centros de emprego.
Os Gabinetes de Inserção Profissional (GIP) vão funcionar, nesta primeira fase, em instalações ligadas às autarquias, associações sindicais, em edifícios pertencentes aos sectores empresariais ou ainda em instalações de entidades sem fins lucrativos.
Como sublinhou o ex-ministro Vieira da Silva quando ainda era o Ministro da pasta, em conferência de Imprensa, para além dos actuais 88 centros de emprego espalhados por todo o país, a actual crise justifica que sejam “criados novos locais de atendimento aos desempregados”.
Deste modo, referiu, cria-se um cenário de maior aproximação entre as empresas e os cidadãos, algo que considera “como um dos objectivos primordiais” tendo em vista, “potencializar uma maior inserção profissional”.
O então ministro Vieira da Silva disse ainda que não vão ser desafectados meios dos centros de emprego para os GIP, garantindo que estes novos gabinetes de apoio irão funcionar “como pequenas unidades mais operacionais”, onde o contacto directo com os desempregados será facilitado e privilegiado.
Como explicou Vieira da Silva, estas unidades vão fazer o acompanhamento personalizado dos desempregados, através designadamente, do apoio directo na procura activa de emprego, ou encaminhando-os para programas de qualificação, estando ainda previsto que possam ajudar na captação e a divulgação das ofertas de emprego, ou ainda apoiando na criação de emprego próprio.
Estas medidas entraram em vigor assim que o processo legislativo de alteração ao regime do subsídio de desemprego ficou completo, sendo que a mesma terá efeitos retroactivos a contar do passado dia 1 de Janeiro de 2009.
O nosso Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, voltou a garantir que o Governo tudo fará para ajudar a consolidar a economia das empresas nacionais desde que estas “disponham de estruturas económicas sólidas e de perspectivas de negócios sustentados”.
Quando se fala em apoios aos que mais necessitam, que outro exemplo de governo ou governantes tivemos com tão nobres atitudes? Não foi, certamente, a do dr. Cavaco Silva que num bom momento da economia internacional e nos dez anos do seu governo, oito dos quais em maioria absoluta, não se deu ao trabalho com empenho e determinação em fazer as reformas sociais que há muito prometera e que todos estava-mos á espera. Sendo as mesmas (reformas sociais) depois postas em prática pelo Eng. António Guterres. Como podem vir agora criticar a governação do nosso Primeiro-Ministro, José Sócrates, com pouco mais de 5 anos de governação, os tais senhores que desde os tempos dos vários governos de Cavaco Silva são os responsáveis por tantos erros cometidos para com todos os Portugueses, principalmente para com as famílias mais desfavorecidas.
Mário de Sousa* - Bonfim, Porto, Portugal
*Consultor de Comunicação

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