sexta-feira, 8 de julho de 2011

MONTE DO TADEU E MONTE DOS CONGREGADOS, O PONTO MAIS ALTO DE TODA A CIDADE DO PORTO, NA FREGUESIA DO BONFIM



IN OPORTO CITY, PORTUGAL


All this habitational area, it is no more no less than the highest zone in all town. We are talking about Tadeu Hill and Congregados Hill.

The history of this area go back to the time of Priests and Monks of the Oratório de Regra Congregation in honour of S. Filipe of Néry. In 1680, they establish their House at the City of Porto near where is today S. Bento Railway Station in a space where is still today the Congregados Church in honour to S. António. They gain with this an enormous propriety with a house used also as an hospital situated at the hills of Santa Catarina , registered in 1785 . From them this area receive the name of Congregados Farm. They own it till the year of 1834, when it pass to the propriety of the City Hall when the Religious Orders were estinguished. The City Hall sold this propriety at a low price to a Brasilian Citizen called Moreira. On the year of 1852 he iniciates the explotation of a stone quarry, and gives part of the land to the City Hall that later on opens the street of Duquesa de Bragança, after called Heróis de Chaves and today with the name of D. João IV Street. Two streets serve this one without continuity. The Church of Santa Catarina Street, that in 1835 change its name to Fernandes Tomás Street, and the other one, Moreira Street later on extended till the street of S. Jerónimo in 1878, and in 1913 it change the name to Santos Pousada Street.

Late on time, years 30 ths of the XIX Century , the Congregados Farm was desintegrated, and a lot of new streets were open in the highest zone of the town.

Among them, Monte dos Congregados Street, the highest street in Porto, situated between the Alegria ( Joy ) Street and the old Monte do ( Hill of ) Tadeu Garden.


Mário de Sousa - BONFIM, PORTO, PORTUGAL




Monte do Tadeu: o ponto mais alto de toda a cidade do Porto!

Toda esta zona habitacional é nada mais, nada menos do que a zona mais alta existente em toda a cidade do Porto. Estamos a falar da zona habitacional do Monte do Tadeu e do Monte dos Congregados.
A história desta zona habitacional remonta ao tempo dos Padres e Frades da Congregação do Oratório de Regra em honra de S. Filipe de Néri, que estabeleceram a sua casa na cidade do Porto, no ano de 1680, mesmo ao pé da estação de S. Bento, num espaço ainda hoje existente e actualmente ocupado pela Igreja dos Congregados em honra de Santo António, e obtiveram para seu recreio uma vasta propriedade com casa que servia, simultaneamente, de hospital, nas abas do Monte de Santa Catarina, que deles recebeu o nome de Quinta dos Congregados.
Data de 1785 o mais antigo registo paroquial (Santo Ildefonso) que se refere a esta zona (uma Quinta do Monte de Santa Catarina).
Os Padres e os Frades congregados a S. Filipe de Néri possuíram essa Quinta, para seu recreio, até ao ano de 1834, ano em que entrou na posse do Estado (CM do Porto) em virtude da extinção das Ordens Religiosas. O novo proprietário (CM do Porto) vendeu-a, por baixo preço, a um cidadão Brasileiro, de apelido Moreira.
Foi este quem mandou (fazendo uma concepção) explorar uma grande pedreira, no ano de 1852, que ali existia, e ainda existe no actual espaço da Cooperativa dos Pedreiros Portuense e em terrenos vizinhos, cedendo depois parte do leito dela à Câmara Municipal do Porto, o que veio mais tarde a dar origem a parte da Rua Duquesa de Bragança, depois chamada de Heróis de Chaves, e hoje conhecida por Rua de D. João IV.
Nesta rua desembocavam duas serventias, sem continuidade: a da Igreja de Santa Catarina, que no ano de 1835 tomou o nome de Rua de Fernandes Tomás, e uma outra que é a Rua do Moreira – o feliz cidadão Brasileiro, dono da Quinta dos Congregados – mais tarde prolongada até à Rua de S. Jerónimo, fundada em 1878, que em 1913 tomou o nome de Rua de Santos Pousada, ilustre Jornalista, Professor, Político da cidade do Porto, Deputado e Republicano.
Mais tarde, nos finais dos anos trinta do século XIX, com o desmembramento da Quinta dos Congregados, foram fundadas uma série de novas ruas na zona mais alta de toda a cidade do Porto, entre as quais a Rua do Monte dos Congregados (rua mais alta de toda a cidade do Porto, circulada por trânsito a peões e a automóveis), situando-se a mesma entre a Rua da Alegria e o velho Jardim do Monte do Tadeu.
No cimo do Monte dos Congregados esteve a Compagnie Géneral des Eaux Pour l`Etranger, que foi a concessionária do abastecimento de água à cidade do Porto desde 1887 até 1927.
Foi fundada também nessa época a Rua do Monte do Tadeu, na qual existe o melhor e natural, o mais alto e o mais bonito Miradouro da Cidade do Porto, e onde é possível ver, a partir dele, toda a Freguesia do Bonfim e, em dias de céu limpo, outras cidades vizinhas do Porto (Matosinhos, Valongo, Gondomar e V. N. Gaia), e ainda o Rio Douro e o Oceano Atlântico, bem como todas as pontes que fazem a ligação da cidade do Porto com a cidade de V. N. Gaia.
Actualmente o ponto mais alto de toda a cidade do Porto está a necessitar, urgentemente, de ser requalificado urbanisticamente, para depois poder ser visitado por muitas pessoas oriundas das mais variadas partes de Portugal e, até mesmo, de todo o Mundo.
Para chegar ao ponto mais alto de toda a cidade do Porto (Monte do Tadeu) basta subir a Rua do Monte dos Congregados pelo lado da Rua da Alegria e depois descer a já referida rua (Monte dos Congregados) e virar à direita para chegar ao velho Jardim do Monte do Tadeu. Depois, vira-se novamente à direita até poder chegar a uma escada que dá acesso ao Principal Miradouro da Cidade do Porto. Ai pode contemplar-se paisagens magníficas, principalmente se conseguir ter acesso ao varandim do depósito de água da torre.

Mário de Sousa*
mario.sousa@europe.com





*Consultor de Comunicação, Projectista, licenciado como Técnico Superior em Avaliação da Qualidade de Estudos de Impacte Ambiental, sócio-fundador e presidente da Associação de Moradores de Monte do Tadeu / Santo Isidro, Bonfim-Porto, militante do PS n.º 50674, responsável pelo Pelouro de Comunicação do PS/Bonfim, Porto, sócio do F.C. do Porto n.º 22370 ex 26652, Investigador e Autor desta História.